segunda-feira, 18 de março de 2013

Você sabe o que é discalculia?


     
      O termo discalculia refere-se à incapacidade do sujeito em realizar operações matemáticas e trata-se de uma má formação neurológica. Pesquisas recentes apontam como causa desse transtorno fatores genéticos, neurobiológicos ou epidemiológicos.
    Segundo Drouet (1990 p.131) a discalculia é um termo usado para indicar dificuldades em matemática. O aluno pode automatizar os aspectos operatórios (as quatro operações, contas, tabuada), mais encontra dificuldade em aplicá-los em problemas.
     O aluno discalculio apresenta baixo rendimento escolar em relação ao esperado para o seu nível de escolaridade. A partir da pré-escola, ou seja, 5 ou 6 anos de idade, é possível perceber os sinais da discalculia, pois logo que  a criança começa a trabalhar com os números já manifesta alguns sintomas, como por exemplo,  não consegue compreender termos simples como igual e diferente. No entanto, somente nos anos seguintes, com a introdução de símbolos, conceitos mais complexos e específicos é que o problema acentua e torna-se possível um diagnostico.
    Alguns dos sintomas apresentados por crianças com discalculia são dificuldade em: 
  • Conservar as quantidades e classificar números;
  • Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
  • Compreender os fatos fundamentais;
  • Compreender os sinais das quatro operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão);
  • Memorizar cálculos e fórmulas e compreender termos utilizados na matemática.

    A discalculia é mais comum em crianças que já apresentam algum transtorno, por isso as dificuldades apresentadas são características também da dislexia, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), etc., pois a discalculia quase sempre ocorre associada a outro distúrbio.
     No entanto, deve-se ressaltar que nem toda dificuldade em matemática é discalculia, pois o que ocorre na maioria das vezes é uma estruturação inadequada do raciocínio matemático, em função de uma didática equivocada e excesso de conteúdos.
Parte do texto de Celeste Chicarelli – Pedagoga graduada pela UEMG / pós-graduada em Psicopedagogia pela UEMG
FONTE: 

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